Cada instituição será responsável por trazer dez BDRs para o mercado brasileiro
A possibilidade de os investidores brasileiros aplicarem seu dinheiro em ações de grandes companhias americanas, como General Electric (GE), Coca-Cola, Microsoft ou McDonald ' s, está perto de se concretizar. A BM&FBovespa dá os últimos retoques em um sistema que permitirá lançar Brazilian Depositary Receipt (BDRs, recibos de ações estrangeiras negociados no Brasil) não patrocinados dessas empresas. Nesse modelo, os papéis serão trazidos por instituições financeiras, e não pela companhia emissora.
O primeiro acordo já está fechado e pronto para ser anunciado. A previsão é de que os negócios comecem no segundo semestre. Cada instituição será responsável por trazer dez BDRs para o mercado brasileiro. O critério de seleção será o maior volume de negociação oferecido. Hoje, com exceção da espanhola Telefónica, do argentino Banco da Patagônia e da suíça Dufry, a Bovespa só tem BDRs de empresas com atividades no Brasil, mas registradas em paraísos fiscais.
A aplicação será destinada a instituições financeiras, fundos de investimento, administradores de carteira e consultores autorizados. As pessoas físicas poderão investir indiretamente, a partir dos fundos que comprarem os BDRs.
A iniciativa faz parte de um projeto maior da bolsa para aumentar o leque de produtos de renda variável. Além dos BDRs, serão criados formadores de mercado (os " market makers " ) para opções tanto do Índice Bovespa quanto das dez principais ações que compõem o referencial, depois de Vale e Petrobras. O terceiro projeto são novos fundos de índice (Exchange Traded Fund, os ETFs) negociados em bolsa.
A escolha dos parceiros nesses projetos será também por meio de concorrência. Nos ETFs, assim como nos BDRs, o critério será o volume de negócios. Já no caso dos formadores de mercado, ganha a instituição que se comprometer com o maior volume e a menor diferença de preço (spread) entre as ofertas de compra e de venda das opções. Segundo Julio Ziegelmann, diretor de renda variável da BM&FBovespa, já há interessados tanto em montar os BDRs e ETFs quanto em ser formador de mercado de opções.
A possibilidade de os investidores brasileiros aplicarem seu dinheiro em ações de grandes companhias americanas, como General Electric (GE), Coca-Cola, Microsoft ou McDonald ' s, está perto de se concretizar. A BM&FBovespa dá os últimos retoques em um sistema que permitirá lançar Brazilian Depositary Receipt (BDRs, recibos de ações estrangeiras negociados no Brasil) não patrocinados dessas empresas. Nesse modelo, os papéis serão trazidos por instituições financeiras, e não pela companhia emissora.
O primeiro acordo já está fechado e pronto para ser anunciado. A previsão é de que os negócios comecem no segundo semestre. Cada instituição será responsável por trazer dez BDRs para o mercado brasileiro. O critério de seleção será o maior volume de negociação oferecido. Hoje, com exceção da espanhola Telefónica, do argentino Banco da Patagônia e da suíça Dufry, a Bovespa só tem BDRs de empresas com atividades no Brasil, mas registradas em paraísos fiscais.
A aplicação será destinada a instituições financeiras, fundos de investimento, administradores de carteira e consultores autorizados. As pessoas físicas poderão investir indiretamente, a partir dos fundos que comprarem os BDRs.
A iniciativa faz parte de um projeto maior da bolsa para aumentar o leque de produtos de renda variável. Além dos BDRs, serão criados formadores de mercado (os " market makers " ) para opções tanto do Índice Bovespa quanto das dez principais ações que compõem o referencial, depois de Vale e Petrobras. O terceiro projeto são novos fundos de índice (Exchange Traded Fund, os ETFs) negociados em bolsa.
A escolha dos parceiros nesses projetos será também por meio de concorrência. Nos ETFs, assim como nos BDRs, o critério será o volume de negócios. Já no caso dos formadores de mercado, ganha a instituição que se comprometer com o maior volume e a menor diferença de preço (spread) entre as ofertas de compra e de venda das opções. Segundo Julio Ziegelmann, diretor de renda variável da BM&FBovespa, já há interessados tanto em montar os BDRs e ETFs quanto em ser formador de mercado de opções.
Fonte: Valor Econômico
Nenhum comentário:
Postar um comentário