quarta-feira, 7 de julho de 2010

Point of view - 07/07



Ibovespa finalizou o dia com valorização de 1,99% aos 63.950 pontos respeitando o fundo plotado na semana passada por volta dos 60.000 pontos. Por enquanto ainda é considerado um repique altista dentro de uma tendência de baixa. Acima de 66.500 pontos o cenário poderá voltar a melhorar no curto prazo, porém se perder o fundo dos 57.600 pontos a projeção ficara abaixo dos 55 mil ptos.


Por enquanto o melhor a fazer é trabalhar com stops curtos com a finalidade de preservar o capital. Em relação ao stocastico, se encontra subinte e ainda com espaço para valorização do índice, porém deverá sentir a resistência na região dos 66 mil pontos.


Um artigo importante da infomoney sobre: e se a sua corretora quebrasse?


SÃO PAULO – Conhecer a empresa em que se pretende investir, bem como as principais premissas do setor ao qual ela pertence são questões que vêm à tona quase que automaticamente quando pensamos em investir em alguma ação, mas ainda há uma outra personagem importante no desenrolar desta história: a corretora.

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As corretoras são instituições com a função de intermediar operações financeiras entre os investidores e a Bolsa de Valores. Mas o que acontece caso a corretora que o representa sofra um processo de falência ou perca a autorização para operar no mercado, dado que esta instituição é responsável, parcialmente, pelos títulos e pelo próprio dinheiro que o investidor destina ao mercado de capitais?


Para entender o que acontece em uma situação como essa, antes é importante lembrar que os títulos e valores mobiliários de um investidor estão em seu nome e são custodiados pela CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) e, portanto, não se misturam ao patrimônio da corretora, mesmo que esta instituição o represente nas negociações e, portanto, tenha acesso a seus investimentos.


“Em uma situação como esta, haverá um período de organização, para o levantamento de informações, mas não há perda das ações detidas pelo investidor”, explicou o superintendente de proteção e orientação aos investidores da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), José Alexandre Vasco.


A mesma segurança de que não haverá prejuízo quanto aos títulos e valores mobiliários detidos por um investidor se sua corretora falir também vale caso a instituição seja impedida de operar no mercado de capitais.


“No caso dela perder sua autorização para operar no mercado, a situação básica de propriedade dos valores mobiliários do investidor não se altera, e, portanto, o que vai acontecer é a transferência daqueles valores mobiliários para outra corretora”, afirma Vasco.


“Dor de cabeça”

De todo modo, é bom lembrar que um eventual processo de falência da sua corretora irá, sim, significar uma “dor de cabeça” por algum tempo, mesmo que sem prejuízos quanto aos títulos ou valores mobiliários possuídos. “Vai haver um período em que o investidor não conseguirá operar”, comentou o superintendente.


O estrategista da TCX Consultoria, Edgard Tamaki, ressalta que em um período de aproximadamente 15 dias, “o cliente receberá uma carta da Bolsa de Valores informando a liquidação da corretora e pedindo a escolha de uma nova instituição”.


Esse é um dos motivos pelos quais o investidor deve sempre se preocupar em manter seus dados atualizados junto à corretora, destacou Edgard.


E o dinheiro?

Já uma situação menos comum, é quando o investidor tem alguma quantia financeira em poder da corretora que eventualmente tenha sofrido um processo de falência. Neste caso o problema é um pouco mais sério, pois o investidor teria que concorrer judicialmente com outros credores da instituição, explica José Alexandre Vasco.


“No caso de dinheiro em conta, o investidor terá que concorrer com demais credores da instituição. Essa é uma situação diferente, porque, embora haja controles, não se trata de uma ação cuja propriedade é do investidor”, ressalta o superintendente da CVM.


Cuidados

A escolha de uma corretora é uma decisão individual, na qual pesa, notadamente, o equilíbrio entre o perfil da corretora e as características do investidor, mas outras questões também devem ser estudadas à lupa a fim de evitar problemas no futuro.

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A primeira delas é certificar-se de que a instituição em que se pretende abrir uma conta é autorizada pela CVM a operar no mercado. No site do órgão é possível encontrar uma lista com todas as instituições participantes do mercado.


Para que uma instituição faça parte desta lista, alguns critérios serão avaliados, como a condição regular destas instituições financeiras junto ao Banco Central do Brasil, bem como se elas possuem os controles adequados para prestar os serviços que cada uma venha a oferecer para seus clientes, explica Vasco.


Processos

O superintendente de proteção e orientação aos investidores da CVM ainda conta que algumas pessoas costumam consultar no site do órgão a situação de determinada corretora em relação a processos sancionadores julgados pelo colegiado da CVM. O resultado destes processos é informação pública, como frisa Vasco, e também fica disponível no site do órgão.


Umas das formas que a própria CVM encontrou para fiscalizar os trabalhos destas instituições são as denúncias feitas pelos investidores por meio do número de telefone disponibilizado em seu site. “É importante que, havendo qualquer descontentamento em relação a erros, falhas repetidas e reiteradas na execução de ordens, que esta questão seja comunicada à CVM”, comenta Vasco.


Bons trades

5 comentários:

  1. Fala Alexandre, beleza???

    Muito bom artigo Anlexandre, realmente eu vejo por aí uns anúncios sobre corretagens a 5 reais e tudo o mais, que são tentadores... MAs penso logo nesse risco... Já me deparei uma vez com uma coretora que possuía esses valores e aí na hora que era pra tansferir o dinheiro tinha uma frase lá: número da conta da corretora para transferência... Aí eu pipoquei... Justamente por não ter confiança ou não saber como a coisa funciona, pois pegar o suado money e depositar assim na conta de alguém é meio confuso...

    Ótimos trades a você e a todos... um abraço...

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  2. Bom dia Alexandre, tenho interesse em investir no dólar, mas tenho medo da cotação cair ainda mais, você acha que existe risco da cotação cair abaixo de R$ 1,70 ou R$ 1,60..R$ 1,50 e se isto acontecer é sustentável? E por outro lado, você acha que com as eleições o dólar dispara para mais de R$ 2,00?

    Obrigado, Carlos

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  3. Boa noite, tudo bem Augusto.

    Algumas vezes o barato sai caro...rs. Mas se for para investir pouco...até vale o risco de investir nessas corretoras de R$5,0 reais por ordem executada. Tipo, para apostar em opções...acho que vale a pena baratear o custo de corretagem.

    abs

    Alexandre

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  4. Carlos, td bem!

    Em tudo há um risco sim...principalmente se o Ibovespa ultrapassar a barreira dos 74 mil ptos o dolar cai novamente para os 1,50. Mas eu não acredito nesse patamar no curto prazo. Se eu fosse arriscar para um lado entre os 1,50 e os 2,0, arriscaria na compra.

    Vc ja conhece o mercado de mini-dolar, onde vc compra mini contratos de dolar atraves da BMF.
    Vale a pena conhecer. Quando tiver um tempinho, visita o site da BMFBovespa e procure sobre minidolar, muito interessante.

    abs

    Alexandre

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  5. Obrigado pela resposta

    Grato, Carlos

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