A partir do terceiro trimestre deste ano, a BM&FBovespa e a Chicago Mercantile Exchange (CME) devem colocar em prática um acordo de "cross listing", ou seja, a listagem cruzada de ativos nas duas bolsas. Assim, investidores de cada país podem negociar contratos de outro país sem sair do seu próprio mercado. O acordo, segundo o diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, envolverá inicialmente futuros de soja mini, petróleo WTI, Ibovespa futuro e o índice S&P-500 mini. Os detalhes referentes aos contratos participantes do cross listing ainda estão sendo finalizados, segundo ele.
Ivan Wedekin, diretor de commodities da BM&FBovespa, explica que o contrato na BM&F será liquidado pelo preço da soja em Chicago. "Uma série de características desse contrato é igual às da soja entregue em Paranaguá, mesmo vencimento, mesmo tamanho, o que vai facilitar o casamento desses contratos, as operações de arbitragem", disse. Os interessados poderão operar os contratos de Chicago no Brasil sem ter que abrir conta no exterior. Isso deve atrair pequenos e médios operadores, o que vai aumentar o volume de negócios e a liquidez, acredita.
Outra novidade anunciada por Wedekin foi o cadastro positivo do agronegócio brasileiro - demanda da indústria de insumos -, organizado pela BM&F, e que começa a funcionar em junho. "Será um banco de dados sobre produtores, cooperativas, empresas de insumos. Vai baratear juros e reduzir os riscos de crédito", afirmou. E depois de conseguir o ISO 9001 para os indicadores agropecuários medidos em parceria com o Cepea/Esalq, a BM&F vai buscar a mesma certificação para os três laboratórios de classificação do algodão.
Wedekin destacou o bom desenvolvimento dos contratos agropecuários com liquidação financeira. Hoje, esses contratos representam 71% do total negociado na bolsa, com os 21% restantes com entrega física. A BM&F está, inclusive, negociando com a CVM para que o contrato de boi não tenha mais a opção de entrega física em suas cláusulas.
No caso do etanol hidratado com liquidação financeira, lançado há um ano, Wedekin estima que no médio prazo 30% da safra será negociada na bolsa. "É nosso contrato de maior sucesso e mostrou que aqui temos um instrumento importante de política agrícola, porque temos uma curva de preços 12 meses à frente", avaliou.
Ivan Wedekin, diretor de commodities da BM&FBovespa, explica que o contrato na BM&F será liquidado pelo preço da soja em Chicago. "Uma série de características desse contrato é igual às da soja entregue em Paranaguá, mesmo vencimento, mesmo tamanho, o que vai facilitar o casamento desses contratos, as operações de arbitragem", disse. Os interessados poderão operar os contratos de Chicago no Brasil sem ter que abrir conta no exterior. Isso deve atrair pequenos e médios operadores, o que vai aumentar o volume de negócios e a liquidez, acredita.
Outra novidade anunciada por Wedekin foi o cadastro positivo do agronegócio brasileiro - demanda da indústria de insumos -, organizado pela BM&F, e que começa a funcionar em junho. "Será um banco de dados sobre produtores, cooperativas, empresas de insumos. Vai baratear juros e reduzir os riscos de crédito", afirmou. E depois de conseguir o ISO 9001 para os indicadores agropecuários medidos em parceria com o Cepea/Esalq, a BM&F vai buscar a mesma certificação para os três laboratórios de classificação do algodão.
Wedekin destacou o bom desenvolvimento dos contratos agropecuários com liquidação financeira. Hoje, esses contratos representam 71% do total negociado na bolsa, com os 21% restantes com entrega física. A BM&F está, inclusive, negociando com a CVM para que o contrato de boi não tenha mais a opção de entrega física em suas cláusulas.
No caso do etanol hidratado com liquidação financeira, lançado há um ano, Wedekin estima que no médio prazo 30% da safra será negociada na bolsa. "É nosso contrato de maior sucesso e mostrou que aqui temos um instrumento importante de política agrícola, porque temos uma curva de preços 12 meses à frente", avaliou.
Bons trades
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