quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Point of view - 26/11



Graficamente, já era previsto uma realização no intraday, como foi descrito no point of view de ontem. Mas a parte fundamentalista também ajudou a derrubar as bolsas mundiais com maior intensidade em função da notícia vinda de Dubai.

O mau humor foi refletido pelos temores sobre um default (calote) em Dubai, após a notícia de que a estatal Dubai World pedirá mais tempo para honrar seus compromissos com credores, o que trouxe de volta os receios sobre o sistema financeiro.

O Ibovespa finalizou quase na mínima do dia aos 66.391 pontos com desvalorização de -2,2% e volume financeiro de R$3,8 bilhões. Dow Jones - feriado, Alemanha (Dax) -3,2%, Inglaterra (FTSE) – 3,1% e França (CAC) – 3,4%.

Se perder o suporte no intraday nos 65.550 pontos, a realização poderá se intensificar até a região dos 54.200 pontos. No diário o forte suporte se encontra apenas na região dos 60.000 pontos, caso perdido formará uma figura de impulsão de queda (M), com projeção de Fibonacci nos 55.500 pontos.

Os destaques positivos (de alta) do índice Ibovespa foram:
Elet3 alta de 2,4%
Elet6 alta de 0,6%
Cgas5 alta de 0,4%

Os de baixas foram:
Lren3 baixa de -4,23%
Cesp6 e Alll11baixa de -4,0%
Itsa4 baixa de -3,8%

Análise Gráfica de alguns ativos:

Operações swing-trade:

- Embr3, acima de 9,15 mira os 9,55. Stop abaixo dos 8,50.

- Cyre3, objetivo nos 26,5. Stop nos 20,8.

- Bvmf3, objetivo nos 13,30. Stop nos 11,0.

- Petr4, objetivo nos 40,50. Stop nos 34,0.

Bons trades.

Um pouco mais sobre Dubai:

Enquanto o feriado de Ação de Graças paralisa os mercados norte-americanos, o resto do mundo se depara com uma manhã de quinta-feira (26) negativa, no lastro do receio de que o Dubai não honre seus compromissos e venha a declarar moratória, assim como a Argentina em 2001.

Gerido pelo governo, o fundo de investimento Dubai World requisitou aos seus credores uma extensão do prazo de pagamento de suas dívidas, que já somam US$ 59 bilhões. A notícia preocupa os investidores, que fogem dos negócios atrelados ao país.

É o caso da London Stock Exchange, cujo maior acionista é a Borse Dubai e que, com isso, assiste seus papéis despencarem, puxando consigo o desempenho da bolsa londrina e do restante dos mercados europeus. (Fonte Infomoney).

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