sábado, 29 de maio de 2010

Uma pausa para reflexão!


Amigos e seguidores! Com mais de um ano de blog....venho por meio desta solicitar um descanso de uma semana com a finalidade de renovar a minha paz de espírito e alma...rs. A intenção mesmo é descansar, relaxar, sol, praia e muita caipirinha.

O Blog voltará as suas atividades normais no dia 07 de junho.

Por favor! Não percam o juízo na minha ausência! Operem com disciplina e antes de tudo com uma estratégia bem montada.

Boa semana e bons trades.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Point of view - 27/05



Ibovespa repicando dentro do previsto, com stocastico subinte e com sinal de fundo confirmado. Porém, conforme o gráfico acima, observa-se duas resistências R1 e R2 em linhas pontilhadas, ou seja, pontos que deverão segurar o índice no curto prazo. Com a alta de hoje de 3,1% aos 62.091 pontos restam dois pregões para o final do mês e provavelmente alguma resistência ainda será testada pelo Ibovespa.

Hoje o índice testou a média de 255 dias como pullback e ainda falta pouco para o teste da média de 20 períodos e o Canal de alta. Mais acima encontramos a média de 55 dias, na região dos 65 mil pontos. No meu ponto de vista, a tendência somente mudara para altista novamente quando os preços começarem a trabalhar acima dela novamente.

Graficamente, o Ibovespa e o Dow Jones remetem a permanência do padrão baixista no médio prazo, tendo em vista que os indicadores mensais ainda continuam cainte.

O nome do jogo agora é volatilidade total, ativos sobem 10% e caem 10% sem muitos fundamentos, apenas especulação pura. Bom para trades, porém o risco aumenta. Nessas épocas de turbulência dos mercados, tenha uma estratégia montada, ou então é melhor não fazer nada. Há várias oportunidades de ganho, mas de perdas também.

Além disso, o mercado trabalha com muitos pontos falsos em tempos de realização, tu pensa que é um fundo e no dia seguinte, vem uma queda maior que a do dia anterior. Logo, muita cautela e paciência para os comprados porque dentro de alguns meses, teremos pontos de entrada com maiores chances de sucesso.

Bons trades.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Point of view - 26/05



Ibovespa ganha novo alento ao não perder o fundo anterior. Mesmo com a queda verificada de -1,22% foi uma sessão marcada por uma recuperação ao longo do pregão após uma forte queda na abertura em torno de -3,4% decorrentes basicamente do noticiário envolvendo as Coréias Norte e Sul e o cenário econômico Europeu com o risco de insolvência de alguns bancos espanhóis.

O Dow Jones ate perdeu o fundo anterior, mas recuperou e encerrou bem acima do fundo perdido, anulando por enquanto a correção mais intensa do índice. Além disso, plotou um belo candle (martelo) no gráfico diário com uma bela sombra, possibilitando um repique nos próximos pregões, com o principal objetivo de buscar a média de 20 períodos.

Mesmo com essa possibilidade de repique, não seria indicado operar contra tendência, tendo em vista que o risco é muito elevado e ainda há muita volatilidade nos mercados sem ainda demonstrar definitivamente um fundo mais consistente.

Bons trades.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Point of view - 24/05



O Ibovespa sentiu o fundo anterior e a média de 8 períodos no gráfico diário na região dos 61.000 pontos e plotou um candle de topo, ou seja, muito perigoso para quem opera na ponta compradora e possivelmente poderá anular o fundo dos 58 mil pontos e seguir rumo aos 55 mil como o próximo objetivo. Infelizmente indicaria o final prematuro do repique de alta verificado na sexta e parte da segunda feira.

O sentimento que nos passa é de muita cautela tendo em vista que o Ibovespa e o Dow Jones não conseguem manter uma alta consistente. Operações de compra somente com stop curto. Pelas médias móveis, a tendência atual já se encontra baixista ha muito tempo, logo, se deve operar apenas na ponta vendedora (alugando ativos e vendendo a descoberto no intraday).

Dow Jones com a correção de hoje, praticamente anulou a alta de sexta feira e provavelmente perdera o fundo anterior na região dos 9.870 pontos e seguira rumo a região dos 9.420/9.530 pontos como o próximo objetivo do Fibonacci.

Para o Ibovespa segue a esperança de se segurar na região dos 55.000 mil pontos, caso perdido o forte suporte, o mercado projetara os níveis bem abaixo nos patamares de 42/43 mil pontos. Outro ponto a destacar é o movimento da Petrobras, uma vez que tem forte peso no índice e sem sinais de reversão para alta, demonstrando muita fraqueza. Pelo visto devera seguir direto para casa dos 61,8% do Fibonacci na região dos 24,80 para daí sim tentar alguma recuperação.

Pelo gráfico semanal do Ibovespa, a média de 8 cruzou a de 20 períodos, fato ocorrido apenas na crise de 2008, além da perda da LTA. Não querendo desanimar os comprados, mas a realidade que os gráficos nos passam é preocupante para os próximos meses. Enquanto o mercado trabalhar com padrão de correção/escadinha de baixa (topos e fundos descendentes), não recomendarei compras de ativos!

Bons trades.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Point of view - 19/05


Ibovespa pesado na venda em todos os tempos (diário, semanal e mensal). Depois de perdido o suporte agora mira os 55 mil pontos como o primeiro objetivo, mas antes de atingir tal patamar, devera ocorrer um repique de alta (pullback) nos suportes rompidos (média de 255 dias, LTA) por volta dos 62/63 mil pontos.

Estamos a 8 pregões para completar o mês de maio e as perdas acumuladas do Ibovespa é nada menos que -11%, ou seja, quase dois anos de renda fixa perdidos em alguns dias. Por isso sempre digo da importância do stop, tendo em vista que as projeções para os próximos meses não são muito animadoras. Mas acredito ainda que o Ibovespa termine o mês de maio acima dos 60 mil pontos e que o objetivo dos 55 mil venha a acontecer apenas no próximo mês.

O gráfico do Dow Jones ainda não configurou um pivot de baixa, podendo surpreender para cima. No entanto, se romper o suporte dos 9.870 pontos, o cenário se tornara mais pessimista do que o atual momento. Além disso, os preços serão negociados abaixo da média de 255 dias, região que os Ursos dominam.

Detalhe, todos os ´´circuit breaker`` que ocorreram em 2008 foram abaixo da média de 255 dias. Logo, não queiram ficar comprados com os preços sendo negociados abaixo da média de divisor de tendência.

Projeção do Ibovespa para os próximos meses:

Situação normal: Ibovespa nos 55 mil pontos;
Situação boa para começar a montar uma carteira de longo prazo: 42 mil pontos (ativos blue ships);
Situação de extremo stress no mercado: Ibovespa testando o fundo anterior nos 29 mil pontos. Compra de mais alguns lotes de ativos para compor a carteira;
Situação de euforia e desespero: final da onda C na região entre 16 e 24 mil pontos. Região excelente para compras.

Bons trades.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Point of view - 18/05



O Ibovespa cedeu novamente e testou a média de 255 dias no gráfico diário além de ter sido negociada perto do suporte dos 61.000 pontos. Suporte este forte e muito perigoso, uma vez perdido, poderá trazer grandes perdas para o índice com o primeiro objetivo na região dos 55 mil pontos.

Temos uma boa resistência na região dos 66 mil pontos e qualquer repique de alta devera testar essa região. Acima desse ponto o mercado poderá voltar com a força compradora, tendo em vista que os preços serão negociados acima da média de 20 dias e com pivot de alta.

O que me preocupa é que alguns ativos já fizeram novamente pivot de baixa no gráfico diário, mostrando a fraqueza do mercado. Para citar alguns ativos (Usim5, Cyre3, Fibr3, Mmxm3, Jbss3 e Btow3).

No intraday, tanto o Ibovespa quanto o Dow Jones depois de estarem caindo forte, perdendo a mínima da semana passada na parte da manhã, recuperou ao final do pregão com chances de repique no curto prazo. O Ibovespa finalizou o dia com queda de -0,86% depois de ter cedido mais de 2% aos 62.866 pontos. Já o Dow Jones encerrou no campo positivo com alta de 0,05% depois de estar caindo -1,7%, de positivo: plotou um candle ´´doji`` de indefinição no gráfico diário.

Bons trades.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

After-Market


Alguns investidores gostam de realizar suas compras com o mercado finalizado, ou seja, com o candle finalizado para a tomada de decisão, sem o stress e volatilidade do mercado. Para isso existe o After-Market. Nesse período os investidores poderão efetivar compras ou vendas depois do período normal de pregão.

A primeira coisa que você deve querer saber sobre ele é o horário de funcionamento. O mercado normal costuma funcionar das 10 horas às 17 horas no horário habitual e das 11 horas às 18 horas no horário de verão.

Considerando o fechamento do pregão às 17 horas, o After-Market funciona da seguinte maneira:

Das 17h30 às 17h45: fase de pré-abertura , na qual será permitido o cancelamento das ofertas registradas no período regular;
Das 17h45 às 19h00: fase de negociação;

Existem algumas regras no after-market:

Apenas negociações de ativos do mercado à vista: não poderá negociar derivativos – como opções – no after-market;

Apenas ativos que fazem parte de algum índice poderão ser negociados no after. Por exemplo: vários ´´micos`` não podem ser negociados no after por não fazerem parte, como exemplo: (Ibovespa, IBX, IEE, IGC, Itag, Itel, Smll, Imob, entre outras).

Somente ações que foram negociadas durante o pregão podem ser negociadas no after;

Existem meios que limitam a variação máxima de preços durante o after-market:

Os preços das ordens enviadas nesse período não poderão exceder à variação máxima positiva ou negativa de 2% em relação ao preço de fechamento do pregão regular.

A variação de preço do dia seguinte, na abertura, é calculada a partir do fechamento do pregão regular, não do fechamento do after-market.

Bons trades

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Point of view - 10/05


Na quinta feira passada, houve aquela queda brusca nas principais bolsas mundiais acionando todos os stops de venda e no pregão de hoje com forte alta do Ibovespa acionou todos os stop de compra (para quem estava alugado em ativos ou vendido a descoberto em contratos futuros). Conclusão: com toda volatilidade apresentada nos últimos pregões, o mercado esta deixando muito investidores confusos e sem saber o que fazer.

Já havia dito quando bateu no forte suporte dos 61 mil pontos que haveria um repique de alta, mas não esperava que fosse quase todo o repique em apenas um dia. O Ibovespa com a alta de hoje de 4,50% aos 65.698 pontos e um volume financeiro de R$6,5 bilhões, praticamente atingiu o objetivo de curto prazo que se encontra na região dos 67/68 mil pontos. Detalhe: mesmo com a forte valorização do índice o saldo de estrangeiro apresentou saldo negativo.

De qualquer forma, para qualquer compra a partir de hoje, o stop mais definido é os 60.780 pontos. Esse patamar se perdido levará o Ibovespa para a região dos 53/55 mil pontos como a primeira projeção do Fibonacci. Cabe destacar que os 61,8% do Fibo se encontra nos 45 mil pontos e a cabeça do pivot de toda alta na região dos 43 mil, ou seja, não queira ficar comprado caso perca os 61 mil pontos.

O pacote de ajuda foi bem recebido pelos mercados que reagiram com fortes altas...França 9%, Alemanha e Inglaterra 5%, Dow Jones 4% e Argentina 7%. Agora resta saber se o pacote europeu será suficiente para reverter a tendência de baixa ou será mais um repique de alta até as resistência das médias ou do Fibo. Por exemplo: a média de 20 dias se encontra na região dos 67.200 pontos, ou seja, um bom ponto para vender a descoberto no intraday.

Nas próximas semanas, o Ibovespa devera trabalhar na região dos 61 e 72 mil pontos com a finalidade de aliviar os indicadores semanal que se encontram sobrevendido. Porém o stocastico mensal já indicou queda e pelo visto para os próximos meses o cenário no meu ponto de vista não é nada animador para os que operam na posição compradora.

Bons trades.

sábado, 8 de maio de 2010

Aluguel de ações: recorde de operações indica perspectiva de queda para a bolsa?

Interessante a matéria publicada pela infomoney.
SÃO PAULO – Em abril, as operações de aluguel de ações atingiram recorde histórico de volume, acumulando R$ 38,521 bilhões, através de um total de 78.813 operações. Uma vez que essa operação costuma indicar que o investidor espera queda nos mercados, esse movimento pode ser seria um indicativo de que os investidores estão se posicionando de maneira a lucrar com um esperado movimento de baixa nas bolsas?

O que é
Para responder essa pergunta, primeiro é conveniente explicar o que é o aluguel de ações. A operação é simples e análoga ao aluguel de um apartamento: o proprietário da ação aluga o papel, e continua recebendo benefícios – proventos, bonificações, além de um rendimento extra. Na data em que acaba o aluguel, o proprietário recebe de volta a ação.

E qual é o benefício para os tomadores, que tomam essa ação emprestada e tem que desembolsar por isso uma remuneração ao locatário? Simples: no meio tempo, ele pode vender a ação, e no momento em que o prazo da operação chegar ao fim, comprá-la novamente para devolvê-la ao proprietário da ação.

Assim, a operação é vantajosa para quem toma a ação emprestada se a perspectiva é de queda dessas ações. Imagine um investidor que, hipoteticamente, aluga uma ação que no mercado à vista custa R$ 10, e paga ao locatário R$ 0,10 pelo aluguel. Ele vende a ação no mercado à vista e embolsa estes R$ 10, arcando também com os custos de transação. Sua expectativa é que no prazo de vencimento da operação - ou seja, na hora de devolver a ação ao seu proprietário - o papel esteja mais barato no mercado; o investidor que alugou a ação sairá no lucro se o preço no mercado à vista na data de devolução da ação somado ao prêmio pago pelo aluguel (R$ 0,10 no nosso exemplo) e aos custos transacionais seja inferior a R$ 10, que foi o tanto embolsado pela venda da ação alugada.

Recorde indica perspectiva de queda?
Voltando ao recorde registrado no último mês, a InfoMoney perguntou a analistas e operadores de mercado se esse aumento no número de aluguéis de ação indica, de fato, que os investidores estão se posicionando para uma queda nos mercados.

Uma opinião que foi consenso entre os entrevistados é que há, de fato, um cenário de incerteza ente grande parte dos investidores, que acreditam em movimento de baixa nas bolsas, e isso explica em partes o aumento no número de aluguel de ações.

Entretanto, essa não é a única explicação. Marcelo de Mattos, operador da corretora Geraldo Corrêa, acredita que este aumento também indica o amadurecimento do mercado, que aprendeu com a primeira crise – quando o padrão era ficar parado em sua posição, ou vender com prejuízo - e agora, na primeira queda mais brusca desde a crise, aprendeu a lucrar em cima do movimento de queda.

“O mercado brasileiro aprendeu muito com a crise. Não só os fundos, que já faziam esse movimento, mas também muito pessoa física, que aprendeu também”, observa Mattos.

O operador reafirma que os investidores estão, sim, precificando uma queda, mas o aumento no número de aluguel de ações indica também um movimento de “medo”, uma tentativa de ganhar dinheiro através do aprendizado da crise.

Recorde de volumes em geral
Marco Aurélio Etchegoyen, operador da Diferencial Corretora, concorda que o número pode ser um indicativo de que aumenta a expectativa de queda do mercado, mas assinala outro ponto: a bolsa está quebrando recordes de negociação sucessivamente, e, com isso, aumenta também a procura por contratos de aluguel.

"É um misto das duas coisas. Sem dúvida, é um pouco o reflexo da incerteza em função da situação [de deterioração fiscal de alguns países] da Europa. Mas também é um reflexo do aumento do numero de negociações na bolsa brasileira”, acredita Etchegoyen.

Contraponto econômico
Na mesma linha que os operadores, o analista-chefe da Gradual Corretora, Paulo Esteves, vê uma incerteza disseminada entre os investidores, e concorda que um aumento no número de aluguel “exlpicita um viés prospectivo negativo para a bolsa”. Esse pessimismo viria muito em função das incertezas quanto aos desdobramentos da crise na Europa.

Entretanto, o analista afirma que, da perspectiva econômica, há um contraponto a esse cenário, uma vez que a análise de indicadores macroeconômicos e dos balanços das empresas está mostrando um cenário positivo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Point of view - 06/05


Com erros ou sem erros, o mais importante do dia de hoje foi que a maioria dos ativos testou em apenas alguns minutos os fortes suportes. Para citar alguns, Ibovespa nos 61 mil pontos testou o fundo anterior, Petr4 testou a projeção de queda do Fibonacci e a LTB e a Vale5 testou a LTA e a média de 255 dias no gráfico diário.

Provavelmente haverá um repique de alta, tendo em vista os fortes pontos testados. O fundo de hoje será o grande definidor de tendência para o médio prazo. Se nas próximas semanas houver a perda da mínima de hoje nos 61 mil ptos, será perdido o fundo do ´´M`` do Ibovespa e a projeção levara o índice para os 40/42 mil pontos como o primeiro objetivo. Numa visão mais pessimista, a projeção final do Fibo ficara entre 20/25 mil pontos.

Durante o pregão, o Ibovespa chegou a estar caindo -6,4% e alguns ativos como cyre3 e mmxm3 passaram dos -12%, lembrando claramente a época do circuit breaker. Além disso, foi o dia de maior queda do Dow Jones na história que chegou a cair -9%. Dizem que foi em função de um erro de ordem de venda de uma grande firma de investimentos nos EUA. (que história mal contada...rsrsrs). A grande verdade é que dificilmente saberemos o que realmente aconteceu de fato.

Operar com essa volatilidade é muito bom, porém o risco é enorme para quem não está acostumado com as fortes oscilações. Por exemplo, o Ibovespa variou entre a máxima e a mínima cerca de 5.000 pontos (7,2% de variação).

Mais um indicativo de que o Ibovespa poderá ter feito um fundinho foi um padrão de candles com 10 mínimas desde o topo dos 72 mil pontos. Essa configuração se chama ´´Eight to Ten New Price Low``.

Para os investidores que operam na ponta compradora, resta rezar para o Ibovespa não perder a região dos 61.000 pontos. Caso perca esse fundo, com certeza voltaremos a presenciar os piores dias da crise de 2008 e o circuit breaker voltará a fazer parte do nosso cotidiano.

Bons trades.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Como negociar contrato de Mini índice futuros do Ibovespa

Negrito

Primeiro o que são derivativos:

Derivativos são instrumentos financeiros que têm seus preços derivados (daí o nome) do preço de mercado de um bem ou de outro instrumento financeiro. Por exemplo, o mercado futuro de petróleo é uma modalidade de derivativo cujo preço é referenciado dos negócios realizados no mercado a vista de petróleo, seu instrumento de referência. No caso de um contrato futuro de Ibovespa, ele deriva do Ibovespa a vista.

Operando mini-contrato de índice Bovespa futuro o investidor está operando com a carteira formadora do índice da Bovespa (hoje composto de 66 empresas). A medida que as expectativas de valorização ou desvalorização da carteira formadora do índice se efetivam, ou seja, o mercado segue um movimento de alta ou baixa, a tendência é de que os contratos de índice futuro valorizem ou desvalorizem, em um movimento similar e atrelado.

O minicontrato futuro de Ibovespa tem o tamanho (valor do contrato) equivalente a 20% do contrato-padrão de Ibovespa negociado na BM&FBOVESPA.

Um mini-contrato possui as mesmas características financeiras de um contrato padrão, porém seu público-alvo é o cliente home broker brasileiro, e para que isso seja realidade, os mini-contratos são bem mais “baratos” que um contrato-padrão.

O que acontece neste tipo de mercado é que você não precisa ter na conta todo o valor do contrato para poder operar. A BM&F exige apenas um depósito de garantia ou margem que hoje está em torno de R$ 3200,00 por contrato negociado, no entanto a corretora pode exigir uma margem adicional.

Vencimento: meses pares, na quarta feira mais próxima do dia 15 do mês.

Se a corretora não exigir nenhuma margem extra, para operar 10 contratos do índice por exemplo, precisamos depositar R$ 32.000,00. (10 X R$ 3.200,00).

Como operar com operações de mini índice?

A corretora disponibilizando o acesso, como exemplo acima, poderá negociar 10 contratos do mini. A partir daí resolvemos comprar 10 contratos com o IBOV futuro a 65.000 pontos, planejando um day trade. Neste dia o mercado realmente subiu e o ibov futuro fechou em 65.500. Logo o nosso lucro no day trade será de: (65.500-65.000)*10*0,20= R$ 1.000,00.
O interessante nisso é que podemos ter lucros elevados mesmo com pouco capital aplicado, pois com uma aplicação de R$ 32.000, tivemos R$ 1.000,00 de lucro, cerca de 3,1% em apenas uma operação de 500 pontos. Cabe destacar também que o índice varia normalmente entre a máxima e a mínima 1.000 pontos durante o pregão. Em dia de boa volatilidade chega a 3.000 pontos.

Vale lembrar que se a estratégia não for bem estruturada, o prejuízo proporcional ao capital aplicado também pode ser alto.

O exemplo acima foi de compra e venda, mas é possível fazer da mesma forma com facilidade o inverso, ou seja, de venda e compra (neste caso, quando o investidor acredita que o mercado ira cair), ganhando com a queda do Ibovespa.

Com esta operação acabamos de ver um exemplo de como operar vendido no mercado e não mais precisamos ficar apavorados toda vez que o mercado realiza, tentando achar fundos na ponta compradora. O bom investidor é que opera a favor da tendência.

Podemos utilizar o mini contratos também como Hedge, ou seja, proteger a nossa carteira. Vamos supor que a sua carteira seja de longo prazo, e não queira vender na baixa do mercado, poderá adotar a seguinte estratégia: vender contratos de índice futuro alferindo lucro na queda e equilibrando a desvalorização da carteira de ações.

Como no mini índice operamos alavancados, precisamos, proporcionalmente falando, de pouco capital investido no mini índice para ´´hediar`` nossa carteira de ações da Bovespa.

Mais uma opção de investimento, especulação ou proteção dos mini contratos visando daytrade, swing trade e position trade.

Bons trades.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Point of view - 03/05



O Ibovespa apresentou mais uma sessão de descasamento em relação ao Dow Jones com mais um dia de saldo vendedor das corretoras estrangeiras. Enquanto o Ibovespa finalizou o dia com desvalorização de -0,61% aos 67.119 pontos e volume financeiro de R$6,5 bilhões, o Dow valorizou 1,30% aos 11.151 pontos.

Uma das explicações para o fraco desempenho do índice se deve ao fato de ter antecipado o movimento de alta nos meses anteriores, tendo em vista que o Ibovespa se encontra a 10% do topo histórico enquanto o Dow esta a 27%, ou seja, bem mais desvalorizada.

O setor de construção se destacou positivamente no pregão de hoje, com fortes altas da Agei3, Pdgr3, Gfsa3, Cyre3 e Rsid3. Por outro lado, o setor de mineração, petróleo e siderurgia apresentou forte desvalorização.

Enquanto os preços estiverem sendo negociados abaixo da média de 20 dias, a força predominante do mercado é a dos Ursos. Logo, um bom investidor opera conforme a tendência vigente, ou seja, na linha dos Tubas (tubarões) e não contra a tendência.

Análise de alguns ativos:

Petr4: posição vendida, suporte nos 30,50. Caso perca o suporte, projeção dos preços na região dos 28,50.

Cyre3: ativo se afunilando dentro de um triângulo com suporte nos 19,70 e resistência nos 22,0.

Vale5: perdeu a mínima da semana passada e pivotou mais uma vez para baixo com a próxima projeção na região dos 44,40.

Fibr3: tentando montar um fundinho na região dos 33,80. Devera buscar os 35,50 no intraday.

Bons trades.